É estranho, mas absolutamente explicável, o alvoroço que causa qualquer possibilidade de que eu esteja em um partido médio para disputar a Prefeitura de Manaus em 2016.
Surgem logo os julgadores e condenadores. É óbvio que essa postura, na maioria das vezes, expressa o desejo dos agentes das forças do passado e do atraso de inviabilizar uma candidatura que possa enfrentá-los.
Aos que querem se manter no poder e aqueles que já estiveram e querem voltar interessa que eu não tenha partido para disputar a eleição. Esse seria o melhor caminho para eles permanecerem nos seus cargos sem uma disputa verdadeira.
Levantam a voz para julgar partidos, como se houvesse no Amazonas algum partido sem dono. Todos os partidos no Amazonas têm dono e todos os donos colocam o partido a serviço dos seus interesses pessoais e não de um projeto de melhoria da vida das pessoas.
Nenhum partido no Amazonas tem constituído seus espaços democráticos e estatutários de decisão. A decisão é sempre a vontade do dono.
Não se disputa eleição sem partido. Não se disputa eleição num partido que não quer você candidato porque já entregou o seu futuro a quem pode oferecer benesses.
Assim, quando tomar a decisão sobre a minha filiação partidária, o povo de Manaus saberá por intermédio da minha manifestação pública e não de fofocas de bastidores. Conversarei com quem estiver disposto a conversar sobre a necessidade de inaugurar um novo tempo na política do Amazonas, a partir das eleições de 2016.
No momento, como já disse e repito, é menos importante o partido que vou me filiar e mais importante discutir um Pacto para tornar a vida melhor em Manaus e juntar gente em torno disso.
Não me interessa disputar eleição por vaidade. Só me interessa disputar se isso representar um projeto que verdadeiramente possa juntar todos que querem o bem de Manaus.