Hoje recebi notícias de uma manifestação do Sindicato das Empresas, Micro Empresas e Transportadores Autônomos de Transporte Escolar no Amazonas, entre as reivindicações, a crítica a um projeto do governo federal que visa esmagar os pequenos para beneficiar os grandes e a exigência do cumprimento da lei que dá aos transportadores o direito de parar em frente às escolas.
O transporte escolar é fundamental para muitos pais e importante pra cidade porque um veículo de transporte escolar tira, em média, 10 veículos da porta das escolas e do complicado trânsito da manhã.
Além disso, é um serviço organizado, cumpridor das determinações do SMTU e que gera centenas de empregos na cidade.
Portanto, o serviço de transporte escolar é serviço de interesse público e deve ser tratado como tal.
A tentativa de criar tubarões no setor esmagando os microempreendedores e trabalhadores autônomos é desastrosa para a econômica da cidade e socialmente insensível.
Registro aqui com estranheza a ofensiva nos últimos tempos de pressionar os pequenos para beneficiar os grandes. Isso acontece notadamente a na área de transporte, onde se esmaga o transporte alternativo para beneficiar os tubarões das empresas de ônibus e, agora, a serviço sei lá de que interesses tentam esmagar os pequenos do transporte escolar.
Quanto à parada em frente às escolas, é de minha autoria lei n. 1342/2009 que garante vagas exclusivas para veículos do transporte escolar em frente às escolas. A lógica é simples, se banco tem vagas exclusivas para carro forte desembarcar dinheiro, mais justo ainda é que escola tenha vagas que garantam a segurança no embarque e desembarque das crianças.
Infelizmente, o Manaustrans que é rígido para garantir às vagas na frente dos bancos, nunca cumpriu o que determina a lei.
Tanto na padronização, como nas vagas em frente às escolas, deixa claro que pra alguns mais importa o dinheiro que as crianças.