Tenho lido na imprensa que na luta entre os que produzem noPIM e os que querem a Suframa para colocá-la a serviço dos seus interesses políticos-eleitorais, lamentavelmente, vencerão os segundos.
Não entro nem no mérito da qualidade técnica entre os nomes propostos pelo cargo. A despeito da boa formação da ex-deputada Rebecca Garcia, seus parcos conhecimentos das necessidades da indústria local não podem ser comparados com a experiência de anos do técnico de carreira Gustavo Igrejas.
Mais grave é analisar a quem cada um deles deve a sua nomeação e consequente a quem prestarão contas dos seus atos. Rebecca é obra de parte da bancada federal do Amazonas subordinada aos caprichos e interesses do ministro Eduardo Braga. Gustavo seria obra do desejo de quem produz e mantém as suas atividades no PIM, mesmo diante de tantas dificuldades.
Gustavo prestaria contas a quem produz e ao povo do Amazonas. Rebecca prestará contas aos políticos e partidos que, contra a vontade da indústria local, bancaram seu nome.
Todos os políticos da bancada federal manifestam desejo de ajudar a Suframa. Tirarem suas mãos dos destinos da autarquia seria a melhor ajuda que poderiam dar.
Não luta entre o Brasil que produz e o Brasil que não produz, parece que mais uma vez vencerá o segundo. Ganham os políticos. Perde a economia, o emprego, a renda, a arrecadação de impostos, o modelo Zona Franca.
Triste o destino de uma país que vive assim.