Artigo Semanal – Jornal Agora – Edição 05.08
Vivemos uma realidade triste na educação. Não há prazer na escola. Estruturas físicas inadequadas, professores desestimulados, conteúdos curriculares desconectados da realidade, relações autoritárias entre gestores e pais e alunos que não depositam seus sonhos no aprender.
O resultado dessa escola do passado está expresso nos resultados nos exames de avaliação.
É notório e comovente o esforço e a dedicação da maioria dos professores, é estimulante o talento de alguns alunos que, mesmo diante de tantas dificuldades, conseguem se destacar, e é de sensibilizar o desejo de pais e mães que depositam esperança num futuro melhor para os seus filhos por meio da educação.
Mas isso não é suficiente para promover a revolução que a nossa educação precisa.
A escola do futuro utiliza o que há de mais moderno do ponto de vista pedagógico, didático e paradidático. A escola do futuro potencializa o desejo criativo das nossas crianças. A escola moderna ensina as crianças a partir de questões concretas da comunidade que elas vivem, estimulando desde cedo um espírito comunitário e cidadão. A escola moderna traz pais, mães e comunidade para dentro do processo, estimula sua presença do lado de dentro dos muros.
Acredito numa educação viva. Conectada com o mundo e com os sentimentos das crianças, da família e da comunidade na qual ela está inserida. Uma escola que cuida e acolhe.
Falo de uma escola que estimula a individualidade criativa, o entendimento pelo exemplo, a experimentação. Uma escola onde a imaginação e o estímulo empreendedor serão tão importantes quanto o conhecimento formal.
Albert Einstein já disse:
“a vantagem competitiva de uma sociedade não virá da eficiência com que a escola ensina multiplicação e tabela periódica, mas do como estimula a imaginação e a criatividade”.
Basta coragem e vontade para abrir as portas do futuro para as nossas crianças.