Iniciamos uma caminhada pelo desconhecido. Cheios de esperanças no coração e de sonhos, mas certos de que andaremos pelo inabitado. Sabemos que não será um caminho só de luzes, sempre há sombras e também escuridão.
A certeza de que na caminhada que se inicia encontraremos familiares, amigos e até desconhecidos que carregam consigo a luz da fraternidade e do amor ao próximo nos permite não temer quando precisarmos atravessar as florestas do medo e das fraquezas.
Mantenhamos o brilho. Os olhos do futuro não encontram os fracassos pois só enxergam a fé. Mas, ainda que enxergassem, o que seríamos de nós sem as nossas derrotas? Nada seríamos.
Como diria J.K. Rowlling (autora multipremiada da série Harry Portter) em discurso proferido para a turma de formandos de de Havard e que virou a publicação “Vidas Muito Boas”, não que o fracasso seja divertido, mas só fracassa quem vive de forma plena, quem decide e arrisca pelos seus sonhos. É o fracasso que dá segurança interior e que ensina coisas que você não pode aprender de outra forma. São os reveses que nos fazem mais fortes e mais sábios.
Começo o ano escrevendo porque escrever é das coisas que me dão esperança, expressam minha fé na vida e afloram minha certeza de que viver vale muito a pena. Escrever é arriscar, acertar e errar, sorrir e chorar, temer e encorajar. Escrever é viver em plenitude, é não ter medo da imaginação.
Assim, escrevo e divido com quem me lê a minha lista de metas para 2018 que serão sentimentais e afetivas: amar mais, ser mais fraterno, sonhar mais, brincar mais, imaginar mais, perdoar mais. Ao final do ano o balanço será se sou um homem mais feliz, porque, ao final, é só a felicidade das pequenas coisas que o vento não leva.
Olhemos para o futuro com os olhos de esperança e para passado sem nos envergonhar das derrotas, são elas que nos fortalecem para a grandeza do vem pela frente.
Se 2017 foi um ano difícil, não há do que lamentar, foi o ano que nos preparou para as vitórias que virão!