Vivemos um momento de crise política e econômica no país, agravada por uma crise ética e moral que contamina os homens públicos e faz o cidadão desacreditar no futuro.É preciso reagir.
É preciso entender que o melhor projeto político, que o melhor plano de governo, não é capaz de resistir a homens sem caráter e movidos pelo desejo de enriquecer, buscar facilidades, perpetuar no poder, enfim, servir-se da política como um instrumento de satisfação dos seus desejos mais mesquinhos.
Só os homens de bom coração podem fazer da política o que ela deve ser. Homens movidos pela compaixão, pelo desejo de ajudar o próximo, homens que não perderam a capacidade de se indignar diante de uma injustiça. E, acredite, eles podem ser raros, mas existem na política.
Nessa luta entre o bem e o mal, sobra para a consciência do cidadão a luta entre a esperança e a desesperança.
Não adianta desistir! Não resolve nada desistir! Não resolvemos nada quando abrimos mãos das nossas responsabilidades. A vida é uma imposição. Precisamos enfrenta-la com coragem e fé. Desistir de ser instrumento da construção de um mundo melhor, é como morrer!
É preciso todo dia fazer a pergunta. Qual será o meu legado? De vergonha ou de grandeza?
Quero deixar um legado de grandeza e isso é uma tarefa diária.
*Artigo Semanal publicado no jornal AGORA.